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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Tangará é destaque no Jornal Nacional: Mudanças de tempo criam contrastes no Nordeste brasileiro


No Brasil, enquanto o Sudeste enfrenta problemas com a seca, as variações do tempo na região Nordeste acabaram criando um contraste. A maior parte do Rio Grande do Nortetambém sofre com a estiagem. Mas no agreste, a situação é outra.
A maioria dos agricultores de Monte Alegre, a 35 quilômetros de Natal, está colhendo uma boa safra de mandioca e de batata doce: cerca de 50% a mais que no ano passado.
É que apesar do período chuvoso ter terminado, as chuvas prosseguem, segundo os meteorologistas, por causa do aquecimento do oceano somado aos ventos fracos e à alta umidade do ar.
Seu José aproveitou para plantar feijão mesmo fora de época. “Se a gente tiver mais alguma chuvinha a gente colhe, porque é rápido, feijão é rápido. Plantamos hoje e de hoje a 45 dias estamos apanhando”, comenta o agricultor José Ananias Neto.
Os criadores de gado também comemoram. O pasto verde garante a alimentação dos animais. “No ano passado a gente gastou muito com ração. Esse ano está bem melhor”, diz o pecuarista Damião Custódio.
Reservatórios cheios d’água e a vegetação verdinha são uma realidade numa pequena parte do Rio Grande do Norte. No interior do estado, a situação é bem diferente.
Nem pasto, nem água. O reservatório construído na zona rural de Tangará, a 85 quilômetros de Natal, deveria atender cerca de 110 famílias, mas há dois anos ele está praticamente seco.
“Muitos agricultores estão comprando água a R$ 70, porque, só o nosso carro, a nossa estrutura que nós temos hoje não está sendo o suficiente para resolver o problema de todos”, afirma o secretário de Defesa Civil de Tangará, José Silvestre.
Em Apodi, por exemplo, a chuva ficou muito abaixo da média.
“A gente planta o feijão, milho, sorgo, mas não está dando, porque o inverno está menos da metade do normal e está com três anos seguidos”, conta o agricultor José Bezerra de Morais.
E a previsão não é boa.
“Os ventos não conseguiram trazer a umidade necessária para que houvesse formação de chuvas”, comenta o meteorologista Gilmar Bristot.
“Não tendo ração para alimentar não tem como o bicho sobreviver”, diz um criador de gado.
Assista aqui o programa do Jornal Nacional que foi ao ar na noite de ontem DIA 29

Blog Tangaraense 

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